O hospital Joana Cajaiba, que leva o nome da avó do prefeito, deveria ser melhor. Está na UTI com pisos danificados, torneira quebradas, lençóis rasgados, falta segurança, até os portões foram arrancados, centro cirúrgicos com mofos e bolores. Estamos no século XXI e para fazer uma cesariana, às vezes, é preciso que a mulher em trabalho de parto, viage cerca de 250 quilômetros para conseguir. Muitos partos normais são feitos dentro de ambulâncias, correndo o risco de uma infecção. Como pode Brejões ter regredido tanto na saúde? Com uma população de aproximadamente 17 mil habitantes, para se fazer Raio X eletrocardiograma, as pessoas precisam se deslocar para Jequié, Feira de Santana, margosa e Salvador. É triste ver que no Centro de Saúde Dr. Gilson Fonseca, funcione dois PSF, prática essa, que também
se repete no Km Cem. Existe falta de médicos por conta de atraso nos pagamentos, muitos deles são colocados para fora sem a menor satisfação, falta ginecologista do sexo feminino, deixando as mulheres constrangidas ao serem atendidas por profissionais do sexo masculino. Pacientes levantam da cadeira do dentista por falta de luvas, é que ao invés das lu-
vas estão comprando vassouras, em 60 dias, chegam a comprar 125 vassouras para o hospital, não se sabe o destino
dessas vassouras. Agendar dentista para 30 dias é um absurdo e o povo da Zona Rural como fica? Será que o prefeito já sentiu uma dor de dente?